Assim como nós humanos, nossos amigos de quatro patas também podem desenvolver o diabetes. Ela é uma doença comum em cães gatos e uma das endocrinopatias mais importantes na clínica veterinária.
Não há dados de prevalência no Brasil, porém devido aos novos cenários, com os animais vivendo mais e cada vez mais perto e um aumento na conscientização das questões de saúde animal, esta prevalência vem aumentando consideravelmente.
A maior incidência dessa doença está em animais de meia idade e cães de raças de pequeno porte como Poodle, Schnauzer, Teckel e Beagle.
A principal caracteristica dessa doença são os níveis elevados de açúcar no sangue. Os sintomas mais comuns de diabetes em animais são: sede excessiva, maior produção de urina, aumento do apetite e perda de peso.
Os sinais as vezes passam despercebidos, geralmente os proprietários desses animais se queixam do aumento da urina dentro de casa ou até mesmo o acumulo de formiga em seu entorno. Em casos já mais avançados, o animal chega à clínica apresentando cegueira repentina, devido a formação de catarata. Em específico para os felinos, a perda de peso lenta e gradativa é o principal sintoma.
As causas dessa doença são multifatoriais ou seja, existem diversos fatores que podem predispor ao desenvolvimento da mesma. As mais comuns são a obesidade e o sedentarismo. Outros fatores como, administração contínua de corticoides e predisposição genética também.
O tratamento é semelhante a medicina humana. É através da administração de doses diárias de insulina bem como ao manejo dietético adequado, estes devidamente indicados somente pelo médico veterinário. Hoje há rações específicas no mercado para estes animais. Além disso, a atividade física é um componente muito importante para o controle da glicemia. Para as fêmeas, a castração é indicada para que os hormônios não interfiram na ação da insulina.
Infelizmente não há cura para esta doença. O principal objetivo do tratamento é a diminuição do sintomatologia clínica, sendo assim necessário um controle diário e contínuo da doença. Seguindo a risca as recomendações do médico veterinário seu animal pode viver bem e por muito tempo.
Fonte: Petlove